quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Filme da Semana

Bom, galera, quinta-feira é dia do Filme da Semana. "Mas e terça e quarta?" Bom, esses dias também terão seções, mas, como deu pra notar, o blog não será atualizado todos os dias, por isso nem todas as seções serão semanais. Tentarei manter as de segunda e sexta sempre, e as demais ao máximo que puder.

E, em homenagem a uma atriz vitoriosa no Globo de Ouro, que aconteceu no domingo, e também à ainda subestimada arte de blogar, inauguremos a sessão Filme da Semana com...


Julie & Julia
Como levar um Globo de Ouro de forma leve e sem pretensões


365 dias, 524 receitas. É esse o desafio a que se propõe Julie Powell (a espetacular Amy Adams), uma típica norte-americana de classe média aos 30, quando inicia seu blog. É claro que, nos primeiros dias, ninguém dá atenção ao seu blog. Mas, à medida que Julie vai contando suas histórias, nós, assim como seus leitores, começamos a perceber o quanto uma proposta aparentemente tão simples pode mudar a vida de qualquer pessoa comum.

Descobrimos que Julie é influenciada por Julia Child (Meryl Streep, recentemente premiada com o Globo de Ouro de melhor atriz por esse filme), uma chef que revolucionou a culinária norte-americana ao lançar “Mastering the Art of French Cooking” (Dominando a Arte da Culinária Francesa), e passamos a acompanhar também a história de vida de Julia.

Julie Powell era uma atendente de um call-center que não se sentia muito realizada com seu trabalho. Um belo dia, vai a um almoço comum com suas amigas do tempo do colégio, quando, em um momento epifânico, percebe que todas encontraram o caminho para o sucesso, com exceção dela própria. Decide, então, que sua vida necessita de um objetivo. Assim, ela decide criar um blog para relatar sobre o status de seu projeto de vida. Mas o problema é: que projeto será esse? Até que ela se depara com o livro de receitas de Julia Child, que atravessou gerações em sua família, e tem uma ideia: cozinhar, em um ano, todas as receitas do livro. É o início do “Julie/Julia Project”. Julie rala pra conseguir fazer as receitas, acaba, sem perceber, pondo em risco toda a sua vida pessoal – em especial sua relação com o marido – em nome do desafio, e custa a ter o primeiro comentário em seu blog... mal sabia ela o enorme sucesso que ele seria futuramente.

Paralelamente, Julia Child é uma senhora comum na primeira metade do século XX, cujo marido trabalha para o serviço secreto americano, e tem que se mudar para a França. Acompanhando o marido meio a contragosto, ela decide que precisa de um objetivo em sua vida em Paris, e passa a ter aulas de culinária, descobrindo, assim, a paixão pela cozinha francesa. Enfrenta diversos obstáculos para se tornar uma chef, e, depois disso, mais tantos para conseguir publicar seu livro.



A dupla Amy Adams e Meryl Streep retorna, após o sucesso de “Dúvida”, apenas para confirmar o quanto vale a pena uni-las em um mesmo filme. Adams, injustiçada ao não levar o Oscar do ano passado, provavelmente passará despercebida até mesmo na indicação este ano, em função do papel simples que lhe foi dado, o que de forma alguma significa que não tenha sido executado com maestria. A veia cômica da atriz começa, levemente, a dar as caras, e é muito bem-vinda! Mas quem acaba roubando a cena é, pra variar, Meryl Streep, que dá uma interpretação inacreditável a uma Julia Child que consegue ser bastante característica e marcante e ao mesmo tempo passar longe de cair no caricato. Após a vitória do Globo de Ouro, Meryl Streep passa a ser um nome de peso para o Oscar 2010, sendo ameaçada apenas por Sandra Bullock, a aparente favorita deste ano (aliás, na semana anterior ao Oscar, aguardem um especial sobre ele aqui no blog! =D).

Julie & Julia é um filme leve e sem pretensões, que nos leva ao universo culinário com total êxito, sem riscos de tornar-se entediante ou específico para quem gosta de cozinha (eu detesto cozinhar e recomendo totalmente o filme!). É impossível não se cativar pela história de duas mulheres que buscaram fazer a diferença em suas vidas, passando por todas as adversidades e fracassos inerentes a seu objetivo, mas sempre erguendo a cabeça e seguindo adiante. É obrigatório para qualquer apreciador da sétima arte, sem restrições de idade, sexo ou de qualquer outro tipo. Inspirador, divertido e, sem dúvidas, bastante suculento! Bon appétit!



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Game da Semana

Inaugurando as seções fixas deste blog, segunda-feira é dia do Game da Semana. E eu não poderia iniciar a seção com outro game além de New Super Mario Bros Wii. Espero que gostem!


NEW SUPER MARIO BROS WII



Porque o retrô voltou à moda!




Alguém se lembra de Super Mario Bros? E Super Mario Bros 3? E Super Mario World? Bom, se você nunca ouviu falar de nenhum dos três nomes específicos, acho que não vai querer ler este post. Mas, se ouviu, não só ele, como também o game em questão, é obrigatório pra você!

Pra variar um pouco, a princesa Peach está com problemas: ela foi seqüestrada (oooooohhh!!!) pelo rei Koopa, o terrível Bowser. Aí todos nós pensamos: “Só o Mario pode salvá-la mais uma vez das mãos desse vilão!”, certo?

Errado!!! Mario vem acompanhado do seu irmão caçula, Luigi! “Ah, eu quero é novidade!”. Então ta! Além deles, desta vez dois Toads, o Toad Azul e o Toad Amarelo, também resolveram bancar os heróis! “Ah tá! Mais alguma coisa?” Sim!!! Todos estarão lá ao mesmo tempo! Pulando sobre plataformas, pegando moedas, destruindo Goombas e Koopas, e também pulando uns na cabeça dos outros, estarão quatro personagens, ou seja, quatro jogadores, que não mais agem em turnos como nos demais jogos do Mario, mas sim simultaneamente! “Nossa, que confusão!!!” É, é bem isso!

New Super Mario Bros Wii está longe de ser mais um Mario. É o primeiro Mario multiplayer da história dos games! E só isso já é suficiente pra chamar a atenção de todos, gamers ou não. A graça deste game está realmente no modo multiplayer, que fará com que 4 amigos se sentem na sala pensando “Vamos salvar a princesa, unidos!” e terminará com eles pensando “Seu filho da )#@*%)#@*, me jogou no buraco!!!”. É, talvez você queira analisar a solidez de suas amizades antes de convidar alguém a jogar este game =D.




O fato é que todos vão curtir muito: seu amigo nerd, sua irmã patricinha, seu cunhado distante, a namorada do primo do seu vizinho, todos que estejam no ambiente acabam contagiados pela magia de Mario e sua turma. E é aí que mora a graça, e o perigo. Afinal, no início são todos amiguinhos, passando pelas fáceis primeiras fases. Mas logo percebe-se que 4 personagens tentando escapar de inimigos, buracos, Bullet Bills e bolas de fogo em um espaço limitado como em qualquer outro Mario não é lá tão fácil. Na hora de saltar sobre um abismo, por exemplo, sempre acaba sobrando pra um dos 4 levar uma pisada na cabeça e cair direto para a morte. Por isso, seja esperto, jogue aquele pentelho do seu sobrinho na lava antes que ele jogue você primeiro, e assista à guerra que está prestes a iniciar quando isso acontecer. Quase dá pra escutar Shigeru Miyamoto (o criador do bigodudo) sugerindo: “Salvar a Peach? Bobagem! O melhor é transformar as fases de Mario em arenas de Super Smash Bros!” Pois é isso que elas vão parecer após o primeiro movimento em falso de um dos 4 jogadores. Mas, se, milagrosamente, a paz reinar durante todo o jogo, ainda há os modos extras de competição, por pontos ou por moedas, para garantir que o circo vai pegar fogo!



O single-player, além de mais desafiador (pegar os itens localizados em regiões altas sem ninguém para saltar sobre sua cabeça é bem mais difícil!), ganhou um bônus: às vezes, quando você se deparar com um bloco de interrogação e ficar todo feliz com o Power-Up que está vindo, se surpreenderá com um tradicional Toad que sairá dele (axôôôôô!!!). O folgado ainda precisa que você o carregue até o final da fase, o que trás um desafio extra muito interessante e bem-vindo para o single-player. Mas tudo isso não chega nem perto de suprir a falta dos seus amiguinhos jogando com você!



Em um momento mais pessoal da análise, destaco os vários tipos de jogadores com os quais me aventurei nesse jogo: tem aquele que tenta organizar o grupo com comandos de voz e fazer com que o impossível aconteça (claro que ele nunca acontece!) e todos cheguem intactos ao final (esse seria o Will), ou aquela que se revolta geral e ameaça desistir de jogar cada vez que alguém a joga no buraco ou pega todos os Power-Ups e não deixa nada pra ela, né Re? =D. Tem umas que entram em pânico, principalmente quando vêem que vão cair num buraco e soltam seus mega-power-agudos ensurdecedores (essa não vou falar quem é porque é fácil deduzir =D). Tem os mais humildes, que pedem mil desculpas quando morrem ou fazem qualquer coisa errada, os Stans da vida =D. E, claro, tem os seus afilhados pirralhos que, como são muito pequenos pra jogar bem o jogo, percebem que é muito mais divertido pegar os companheiros e arremessar na lava (e é claro que você entra no jogo deles e se diverte pra caramba! Hehehe). E eu? Bem, eu sou aquele que, quando percebe que vai morrer, taca a culpa no besta que estiver mais próximo! Huahuahuauhahauhaa.

New Super Mario Bros Wii é, sem dúvidas, o game de 2009, e por isso mereceu inaugurar este espaço. É um jogo que cativa a todas as idades, nacionalidades, etnias e credos. Ok, nem tanto, mas convença seus amigos a pegar o controle, e eles não soltam jamais!

Abaixo, um vídeo demonstrando o poder dos Yoshis neste game. Muito legal!






ENREDO – 10
A inútil da princesa é seqüestrada pelos Koopalings (filhos do Bowser - inovador né? Seria, se eles não existissem desde Mario 3 =D) e Mario, Luigi e os Toads (olha que inovação! =D) precisam resgatá-la. Quer saber? Não precisamos de outro enredo pra Mario! Nunca vamos precisar!

GRÁFICOS – 10
É emocionante para qualquer fã do Super Mario Bros do Nintendinho ver a transformação pela qual passou Mario. Mas isso não é o bastante. Os cenários estão muito bonitos, os inimigos muito bem desenhados. Enfim, perfeito!

SOM – 10
Todas as músicas que já conhecemos somadas a algumas mais (que nem marcam como as antigas). As vozes e grunhidos estão muito bem feitos e bem encaixados no game. Os efeitos são ótimos!

JOGABILIDADE – 10
Não poderia ser melhor. É o básico de sempre, com algumas incrementações do sensor de movimentos do Wii. Todas as respostas são rápidas e o game flui muito bem. Os comandos que exigem que se balance o controle vieram a calhar e permitiram novidades muito bem-vindas à jogabilidade.

DESAFIO – 10
O jogo não é difícil suficiente pra desestimular os iniciantes, mas está longe de ser fácil suficiente pra ser desprezado pelos veteranos. Equilibrado, atendendo tanto aos fãs antigos quanto à proposta da Nintendo de agregar novos gamers a seu console.

DIVERSÃO
- SINGLE PLAYER – 8
- MULTIPLAYER – 10
- REPLAY – 10
É o bom e velho Mario. O desafio de carregar os Toads é um bom acréscimo para a ausência de amigos jogando juntos. O problema é que, depois que você reúne os amigos pra jogar... dificilmente vai querer ir sozinho de novo. É onde mora a diversão. O jogo foi feito pensando nisso, e sem dúvidas o fizeram com muito sucesso! Junte amigos e jogue alguns mundos. Apareceram outros amigos? Jogue de novo com eles! É outra diversão, outros estilos de jogo, outro comportamento. Não tem mais amigos? Chame a sua Vóvo Balbina, ela vai querer jogar com você também, e você vai se divertir! É fato: você nunca mais vai querer jogar sozinho de novo!

NOTA FINAL – 98
New Super Mario Bros Wii é um game que empolga, envolve e junta a galera (só pra causar muitas desavenças depois). Além de ser obrigatório pra jogadores ativos, é um ótimo jogo pra chamar aqueles que não curtem muito jogar. E, sem dúvidas, irresistível para aqueles que jogaram nas gerações anteriores, mas pararam nelas. Se New Super Mario Bros Wii não os fizer quererem voltar a jogar, nenhum game os fará.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

1001 discos para ouvir antes de morrer - Back to Basics

Bom, acho que é de conhecimento geral minha admiração pela música pop, e principalmente pela cantora Christina Aguilera. Pois bem, hoje eu estava na FNAC e encontrei o livro "1001 discos para ouvir antes de morrer". Como eu imaginava o disco Back to Basics está na lista, e é o único dela. Achei o texto sobre o CD extremamente interessante e gostaria de compartilhar com vocês!



"Divertido" e "funkeado" são termos pouco usados quando artistas redescobrem suas raízes ou reconhecem suas influências. Com um desdém pelas convenções que façam com que pareça uma herdeira de Madonna, Christina gravou um álbum ambicioso que é ambas as coisas ao mesmo tempo.

Stripped, de 2002, juntava sexualidade afiada com lamentos emotivos. Back to Basics, de 2006, remete aos dois extremos de seu predecessor: em "Still Dirrty", declara: "continuo indecente por dentro", enquanto a impressionante "Hurt" é uma sucessora natural da belíssima "Beautiful". Entretanto, enquanto Stripped dinamitava as barreiras do pop descartável, este disco está cheio de prazeres ainda menos previsíveis.

A primeira metade é dominada pelo DJ Premier, do Gang Starr. As batidas hip-hop se misturam às melodias jazzísticas, tornando agradável até mesmo "Thank You", uma mixagem de mensagens de vozes de fãs para seu ídolo. O disco conta com uma participação de Steve Winwood em "Makes Me Wanna Pray" e a voz notável de Christina paira sobre a música. Continuando a trajetória de sua espetacular versão de "Car Wash", Christina está em grande forma, sobretudo na irresistível "Ain't No Other Man". Em um plano superior em relação às suas colegas, as letras de Christina falam sobre redenção ("Hurt"), pecado ("Mercy On Me") e traição ("F.U.S.S."). A segunda metade do álbum, primorosamente eclética, faz uso das vozes que Christina gostava de imitar quando criança - de Billie Holliday a Ella Fitzgerald.

Com uma arte que é ao mesmo tempo clássica e explícita, Back to Basics é uma experiência a ser saboreada. É fácil entender por que Christina lamentou o fato de que o download de músicas esteja rapidamente tornando obras assim obsoletas. Se existe alguém capaz de evitar que isso aconteça, é ela.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mudança!

O processo de mudança de SP está acontecendo. E nele, me vi obrigado a olhar tudo o que tenho em casa, pra ver o que será levado no carro e o que será, com muita dor no coração, jogado fora.

Deparei-me com diversas coisas incríveis, foi uma verdadeira jornada através do tempo. O triste foi ter que jogar muita coisa fora. A quem esteve comigo durante esses anos de FEQ, digo que ler isto será realmente uma viagem no tempo.
Reli meu primeiro pré-relatório de Química Geral, em que descrevi em umas 15 linhas o funcionamento de uma bureta.; contemplei meu cartaz do Congresso Interno de Iniciação Científica da UNICAMP; joguei fora diversos módulos do prof. Nunhez, já que eu não encontrei todo o conteúdo dado; me desfiz do roteiro sobre pontes de Wheatstone de Lab 3 de física, sem falar no relatório sobre o processo Solvay, de Química Inorgânica, além dos experimentos de Reologia (sim, eu ainda lembro que Reynolds são as forças inerciais sobre as forças viscosas, Meuris!) e Camada-limite (que pra mim ainda é uma coisa que não existe!). Aliás, os relatórios são uma atração à parte: encontrei anotações do William, meu primeiro parceiro de laboratório, em Química Geral; várias xerox de relatórios (originalmente coloridíssimos, por sinal! =D) feitos pela Lilian, em Química Inorgânica (inclusive o do processo Solvay!), e outras feitas por mim, nessa segunda parceria; reli anotações de Química Analítica sorrindo, lembrando-me de como eu, Guaçu e Bárbara calibrávamos as pipetes, assistidos pela Anne Heléne Fostier, antes da titulaçon, e ainda encontrei, estupefato, alguns relatórios do único lab que nos permitiu utilizar o computador para escrever, o de Química Orgânica, em que eu e a Sil quase sempre destruíamos alguma coisa =D. Encontrei os convites da final estadual do Desafio SEBRAE, em que a equipe 5 de Paus (eu, Guaçu, Rodrigo, Fernando e Cadu) detonou e ficou em 7º lugar em SP. Largados no meio de várias caixas estavam os nomes das duplas inscritas pro segundo (ou terceiro, nem sei) TRUCAFEQ, e entre elas a dupla Luís e Luiz, sucesso total, já que os adversários não conseguiam saber quem era o Luís e quem era o Luiz – aliás, e o sucesso das finalistas Bárbara e Camila no TRUCAFEQ 2 hein? Acho que fui juiz de todos os jogos delas! Pelo menos tentei ser... Achei (e não tive coragem de jogar fora!) o caderno Lab de Física I da nossa querida Izabela Pablos, e lembrei-me que ela já tinha ido embora de férias e pediu pra eu pegar pra ela, mas nunca mais nos lembramos dele depois. Também ri ao folhear o meu e lembrar-me da cara da Lucy quando eu simplesmente tracei retas aleatoriamente em qualquer lugar imediatamente antes da entrega ao professor, porque não tínhamos conseguido fazer o gráfico log-log, e tiramos 8 no relatório! E o legal foi ter achado um monte de folhas avulsas de exercícios de várias matérias, com meu nome e o da Soares, minha irmãzinha do coração, sem jamais ter conseguido lembrar de quando eu fiz dupla com ela.

Entrando nessa questão, houve algumas coisas de que jamais teria coragem de me desfazer, a começar pelo meu catálogo da UNICAMP, que no primeiro ano eu consultava sempre pra olhar (e me assustar com) as futuras matérias e pré-requisitos. Uma coisa que quase me matou de nostalgia foi rever os exemplares que sobraram das 2 primeiras edições do CAFEQ NO BULE, que eu mesmo fiz juntamente com a Jake e todos nós distribuímos nos corredores da FEQ, e falavam sobre a nova chapa, as conturbadas eleições, as primeiras atitudes quando entramos em ação (para o pessoal de hoje deve ser inconcebível ler coisas como “Finalmente conseguimos um ventilador!” ou “A grade está pronta e a televisão será colocada, e assinaremos a Sky o mais rapidamente possível, já que a copa do mundo vem aí! E ninguém quer reflexos na TV, por isso estamos cuidando de providenciar persianas!”), além de uma explicação sobre a Assembléia de Avaliação de Curso. Não tenho como jogar isso no lixo!!! Nem isso e nem o meu TCC, que no final ficou parecendo um filho! Coitada da Ângela, essa sofreu pra me orientar! =D E ainda estão com as correções do Boq... digo, Everson, e da Libél... digo, Sônia, ambos professores com os quais eu simpatizava bastante (aliás o Depto de Biocoisas da FEQ pra mim realmente é mto legal!). E imaginem a graça de me deparar com o caderno de meio-ambiente do Engenheiro Bufo! “Vocês já ouviram falar no... México???” “Vocês conhecem... chaminé???” são algumas das muitas pérolas que vieram à minha mente. E, se tem algo que eu não posso jogar fora, são as tabelas de conversão de unidades do Zé Vicente. Eram tão usadas na faculdade que tenho medo de jogar fora e me arrepender! Hehehehe.

Ixe teve tanta coisa! O crachá do congresso de Curitiba (Guaçu, Sil, Jake, Will, Re, Ale, Jão, Chicória, e Maryellen, digo Lari =D, é nóis, em nossas altas idas ao shopping =D =D =D!!! E o busão é uma droga.......), uma reportagem q imprimi sobre a vitória da equipe Consciência (?) na gincana do PJS na FEQ (obrigado por esses momentos, Pri e Bia!!!), os frasquinhos do vinho do Porto que ganhei pouco tempo depois de não poder mais beber (e estou guardando pro dia q acabar o remédio, viu Rose? =D)... sem falar nos inúmeros cartõezinhos de aniversário, fim de ano, amigo secreto (abri uma caixa e tinha uma pulga pulando!!!)...

...enfim, acabou! Acabou, mas tudo isso ficou!!! E só pq muitas dessas coisas
estão sendo jogadas fora, não é motivo pra alardear, porque o que ficou não ficou apenas em todas essas lembranças físicas, mas no meu coração e minha mente, no que elas representam pra mim!

Obrigado a todos vocês, q fizeram parte de tudo isso q eu descrevi! E, se por algum acaso alguém estiver triste por não ter seu nome neste texto, não se preocupe: só porque não encontrei nenhum objeto físico q arremete a você, de forma alguma deixamos de estar conectados durante toda a faculdade, e eternamente, fora dela. E acredito que você saiba disso!

Eu sei! ;-D