quinta-feira, 3 de março de 2011

American Idol 10 - Top12 Guys

O blog esteve em coma (e nada melhor pra deixá-lo em coma do que o último post), mas resolvi ressuscitá-lo por causa do American Idol, algo com o qual tenho me envolvido bastante e vou gostar de comentar.

Pra quem não sabe, a décima e atual temporada contou com uma revolução forte no júri. Além de Paula Abdul, que já havia deixado o programa na nona temporada, perdemos também as novatas Kara DioGuardi e Ellen Degeneres. E, para a felicidade geral de todos, o inteligentíssimo, porém extremamente mala sem alça do Simon Cowell resolveu deixar o show para se dedicar ao X-Factor (programa de calouros que é sucesso no Reino Unido) americano. Resta-nos esperar que o X-Factor seja um sucesso e que ele jamais dê as caras no Idol novamente.

O veteraníssimo jurado Randy Jackson agora divide a bancada com dois “novatos”: Steven Tyler, ex-Aerosmith, e Jennifer Lopez, o quadril mais famoso das Américas, pra Sheila Carvalho nenhuma botar defeito.

Ontem começaram as semi-finais, ou seja, o top24. Separados em grupo masculino e feminino, os 24 melhores cantores da temporada brigarão pelos votos dos americanos para buscar uma vaga no reality. Os 12 rapazes cantaram ontem à noite, e os cinco mais votados estarão garantidos no programa. Haverá, ainda, uma repescagem, mas não se sabe exatamente como ela funcionará.

Segue, abaixo, minha análise da noite, com direito a vídeos de cada um e minha colocação, no final. Lembrando que, se eu acertar metade, já ta bom, porque meus gostos nunca batem com os da maioria, já estou acostumado. O que importa é a torcida.

Clint Jun Gamboa – Superstition (Stevie Wonder)



Clint tem uma ótima voz e acabou fazendo uma performance bastante memorável. O problema é que o carisma é nulo. É chatinho, feio, não parece ser humilde e, mesmo sozinho no palco, quase desaparece, de tanta dificuldade que tem de se destacar.

Jovany Barreto – I’ll be (Edwin McCain)



Gosto muito do Jovany e de seu estilo latin lover, único nesta competição. Mas achei uma oportunidade desperdiçada, com uma música batida e uma performance sem erros, mas mediana.

Jordan Dorsey – OMG (Usher)



Vergonha alheia define essa performance. O que é bom. Jordan é um bom cantor, mas estava precisando baixar a bola. Vai tarde pra casa.

Tim Halperin – Streetcorner Symphony (Rob Thomas)



O cara é bom, se esforçou, mas estava claramente nervoso. Acabou fazendo uma performance mediana, que nada acrescentou à noite.

Brett Lowenstern – Light My Fire (The Doors)



Se você pegar os primeiros segundos da performance e assistir no mudo, ao som de Rita Lee cantando “Doce Vampiro”, vai parecer que é ele. Depois, agitou, melhorou e acabou saindo uma performance marcante. Mas, pra mim, não marcou o suficiente. Além disso, acho desnecessária essa coisa de “Ah, nem noto que mexo o cabelo”. Vá, isso não é uma coisa que uma pessoa faz sem notar.

James Durbin – You Got Another Thing Comin’ (Judas Priest)



Não gosto dele, não gosto dos agudos e, ao contrário dos jurados, acho sim que ele poderia ter maneirado mais. Ainda assim, não dá pra não tirar o chapéu pra essa performance. Foi incrível, o cara tava em casa no palco, animou a plateia, enfim, tem toda a pinta de Idol.

Robbie Rosen – Arms of an Angel (Sarah McLachlan)



Muita gente pode não gostar, porque não agitou, não mexeu com a galera, e hoje em dia parece que isso é o que tá em voga. Mas eu digo: nenhum desses caras consegue cantar uma balada com a profundidade do Robbie. É o único candidato capaz de nos dar a emoção necessária pra esse tipo de música.

Scotty McCreery – Letters From Home (John Michael Montgomery)



Scotty não teria chegado até aqui se dependesse unicamente da competência dele. Isso ficou claro ao longo do programa. Mas a verdade é que, mesmo não passando do arroz-com-feijão, ele tem uma voz absurdamente única, que ainda merece ser ouvida por muito tempo nesse programa.

Stefano Langone – Just the way you are (Bruno Mars)



Também gosto da vibe italiana do Stefano. Pelo histórico, ele tinha tudo pra ser um candidato comum e fazer uma performance apagada, mas se destacou de uma forma que poucos conseguiram. Ponto pra ele.

Paul McDonald – Maggie Mae (Rod Stewart)



É, de longe, a melhor imagem masculina da competição, e tem uma voz realmente só dele. Mas a performance foi uma coisa meio “não bebi a ponto de cair, mas confesso que meu equilíbrio tá meio afetado”. Não dá pra criticar a performance vocal, mas achei a movimentação bastante esquizofrênica.

Jacob Lusk – House is not a Home (Dionne Warwick)



Tem um puta vozeirão… mas só. Não gosto do estilo afetado, não gosto das firulas, dos pulinhos, dos figurinos e dos elogios gratuitos dos jurados. Sorry, Jacob, mas você tem que fazer muito mais que isso pra realmente cativar.

Casey Abrams – I put a Spell on you (Nina Simone)



Simplesmente inacreditável de tão perfeito!!!!! Nunca havia gostado dele antes dessa performance, mas o cara definitivamente me ganhou. Ao contrário de Jacob, Scotty e James, a voz do Casey não é maior que ele. Não, é ele quem domina a voz, e o faz com uma maestria invejável a qualquer outro candidato a Idol.

So, segue meu top12:

1) Casey Abrams
2) James Durbin
3) Scotty McCreery
4) Stefano Langone
5) Robbie Rosen
6) Jovany Barreto
7) Jacob Lusk
8) Paul McDonald
9) Clint Jun Gamboa
10) Brett Lowenstern
11) Tim Halperin
12) Jordan Dorsey

Mas arrisco dizer que passam, na real: Casey, James, Scotty, Jacob e Paul. E possivelmente Robbie leve a vaga da repescagem.

Aguardemos a performance das garotas! De olho, principalmente, em Kendra Chantelle, Pia Toscano, Thia Megia, Lauren Alaina e Rachel Zevita.

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