quinta-feira, 3 de março de 2011

American Idol 10 - Top12 Girls

A última noite foi das meninas! E que noite! Com pouquíssimas exceções, o grupo feminino mostrou que vai dar trabalho pra rapaziada. Foi realmente difícil rankear essa lista (com exceção dos dois extremos, esses foram bem fáceis). Seguem os vídeos e a análise:

Ta-Tynisa Wilson – Only Girl in the World (Rihanna)



Conheçam Ta-Tynisa, a nova rainha das baladas… NOT! Tentativa inútil de ganhar popularidade com uma música contemporânea. Não foi boa, e, se ela não sabe que uma música dessas não é pra se cantar ao vivo (sério, certeza que a própria Rihanna não dá conta), que caia logo fora.

Naima Adedapo – Summertime (Ella Fitzgerald)



Naima foi pro lado oposto da Ta-Tynisa: um nome menos ligado ao pop atual. Uma escolha muito melhor, apesar de batida, porque ficou uma boa releitura na voz dela. Mas acho que falta alguma coisa na Naima, não sei direito o quê. E o look Iemanjá não ajuda, né?

Kendra Chantelle – Impossible (Christina Aguilera)



Kendra foi simplesmente a melhor apresentação solo, última etapa da fase do teatro, tendo levado o jurado Steven Tyler às lágrimas. Depois, em Las Vegas, desbancou todos os concorrentes nas apresentações em grupo ao lado de Paul McDonald. Infelizmente, a edição não deu a atenção devida à sua trajetória anterior ao top24, o que reduz drasticamente as chances de ela passar. Ainda assim, já era a minha favorita. Até que resolveu cantar Christina Aguilera ontem à noite. E o fez tão maravilhosamente bem, dando a “Impossible” a suavidade característica do jeito Kendra de cantar, que não tenho outra opção senão dizer: tá bom, Kendra, eu caso com você!

Rachel Zevita – Criminal (Fiona Apple)



Juro que achei que ninguém fosse me conquistar depois de ver Kendra cantando Aguilera. Mas eu estava errado. Rachel mostrou um lado mulher até então inédito, ficou excelente! Os vocais não fizeram jus à sua capacidade, mas quem se importa?

Karen Rodriguez – Hero (Mariah Carey)



Música mais batida, impossível. Até eu canto no videokê. Ela tentou dar um toque original cantando uma versão Spanglish, e foi uma tentativa válida, mas não ficou legal. É boa, mas faltou muito carisma pra chegar lá.

Lauren Turner – Seven Day Fool (Jully Black)



Eu não havia concordado com a ida da Lauren pro top24, mas mudei de ideia com essa apresentação. Achei muito boa, e comecei a concluir, a partir daí, que vai ser BEM difícil escolher só 5. Bons vocais, bom figurino, estilo próprio, enfim. Go, Lauren!

Ashthon Jones – Love all over me (Monica)



Seria a Ashthon uma ex-Destiny’s Child? Se não for, é gêmea! Achei moderno, ela tinha tudo pra cair no estereótipo de diva negra que só berra, mas não quis. Atitude ousada, visto que o público do Idol só gosta de cantoras teen ou divas berradoras. Até que gostei, mas saiba que a concorrência tá brava, Ashthon!

Julie Zorrilla – Breakaway (Kelly Clarkson)



A maior bola fora desta edição. Zorrilla tinha tudo: é bonitinha, fofinha, canta bem e havia conquistado boa parte do público. Era hora de cantar uma bela balada, bem leve, ou talvez até Breakaway mesmo, se ela tivesse se dado ao trabalho de fazer um arranjo mais suave. Mas, apesar da boa performance vocal, o arranjo não ajudou, o tom não ajudou, o estilo não ajudou. Enfim, Zorrilla decidiu tirar o pezinho que tinha dentro do top12. Talvez ela seja do tipo que gosta de desafios.

Haley Reinhart – Fallin (Alicia Keys)



Haley é inexplicável. Suas apresentações, boas e ruins, sempre eram destaques nas edições, mas, ainda assim, parece que o público não a engoliu tão bem. Acho que esse jeitinho dela que é meio sem graça. Só pode ser, porque ela canta bem, tem uma voz rouca bem característica e faz umas firulas bem Elza Soares style, o que é muito bom. Ainda assim, a falta de graça dela conta muito contra.

Thia Megia – Out Here on my own (Irene Cara)



Cantou muito bem, mas que performance entediante hein? Ainda assim, foi uma boa variada, fugiu do estereótipo teen e mostrou que tem mais a entregar do que parece, o que aumenta a vontade de investir nela.

Lauren Alaina – Turn on the Radio (Reba McEntire)



Lauren é ótima, tem uma baita voz, cantou muito bem, se movimentou bem, esteve à vontade no palco. Parece não ter defeitos. Parece... é, o problema é esse. Vejo nela bastante Kelly Clarkson (AI1), vejo nela Allison Iraheta (AI8), vejo nela até um pouquinho de Carrie Underwood (AI4)... e tenho muita dificuldade de ver nela a Lauren Alaina. Ainda assim, não dá pra ignorar uma performance dessas.

Pia Toscano – I’ll Stand by you (The Pretenders)



Ok, a produção deve ter visto os ensaios e os usado para determinar a ordem das apresentações, só pode! Pia Toscano foi simplesmente incrível. Até um certo momento, ela estava só “muito boa”, até que começaram os gritos. Todos impecáveis. Incrível como ela dominou a arte de berrar, voz impecável, afinação perfeita, enfim, tudo de que precisávamos pra fechar uma noite permeada de boas interpretações!

Concluindo, segue meu top12:

1) Pia Toscano
2) Kendra Chantelle
3) Rachel Zevita
4) Lauren Alaina
5) Lauren Turner
6) Thia Megia
7) Ashthon Jones
8) Naima Adedapo
9) Haley Reinhart
10) Karen Rodriguez
11) Julie Zorrilla
12) Ta-Tynisa Wilson

Acho que só vou acertar a Pia e a Lauren Alaina. Provavelmente entram Thia, Ashton e Naima além delas. Na repescagem, talvez a Kendra tenha chance, ou talvez a Rachel.

Bom, daqui a alguns minutos, saberemos! Boa sorte aos nossos favoritos! =)

American Idol 10 - Top12 Guys

O blog esteve em coma (e nada melhor pra deixá-lo em coma do que o último post), mas resolvi ressuscitá-lo por causa do American Idol, algo com o qual tenho me envolvido bastante e vou gostar de comentar.

Pra quem não sabe, a décima e atual temporada contou com uma revolução forte no júri. Além de Paula Abdul, que já havia deixado o programa na nona temporada, perdemos também as novatas Kara DioGuardi e Ellen Degeneres. E, para a felicidade geral de todos, o inteligentíssimo, porém extremamente mala sem alça do Simon Cowell resolveu deixar o show para se dedicar ao X-Factor (programa de calouros que é sucesso no Reino Unido) americano. Resta-nos esperar que o X-Factor seja um sucesso e que ele jamais dê as caras no Idol novamente.

O veteraníssimo jurado Randy Jackson agora divide a bancada com dois “novatos”: Steven Tyler, ex-Aerosmith, e Jennifer Lopez, o quadril mais famoso das Américas, pra Sheila Carvalho nenhuma botar defeito.

Ontem começaram as semi-finais, ou seja, o top24. Separados em grupo masculino e feminino, os 24 melhores cantores da temporada brigarão pelos votos dos americanos para buscar uma vaga no reality. Os 12 rapazes cantaram ontem à noite, e os cinco mais votados estarão garantidos no programa. Haverá, ainda, uma repescagem, mas não se sabe exatamente como ela funcionará.

Segue, abaixo, minha análise da noite, com direito a vídeos de cada um e minha colocação, no final. Lembrando que, se eu acertar metade, já ta bom, porque meus gostos nunca batem com os da maioria, já estou acostumado. O que importa é a torcida.

Clint Jun Gamboa – Superstition (Stevie Wonder)



Clint tem uma ótima voz e acabou fazendo uma performance bastante memorável. O problema é que o carisma é nulo. É chatinho, feio, não parece ser humilde e, mesmo sozinho no palco, quase desaparece, de tanta dificuldade que tem de se destacar.

Jovany Barreto – I’ll be (Edwin McCain)



Gosto muito do Jovany e de seu estilo latin lover, único nesta competição. Mas achei uma oportunidade desperdiçada, com uma música batida e uma performance sem erros, mas mediana.

Jordan Dorsey – OMG (Usher)



Vergonha alheia define essa performance. O que é bom. Jordan é um bom cantor, mas estava precisando baixar a bola. Vai tarde pra casa.

Tim Halperin – Streetcorner Symphony (Rob Thomas)



O cara é bom, se esforçou, mas estava claramente nervoso. Acabou fazendo uma performance mediana, que nada acrescentou à noite.

Brett Lowenstern – Light My Fire (The Doors)



Se você pegar os primeiros segundos da performance e assistir no mudo, ao som de Rita Lee cantando “Doce Vampiro”, vai parecer que é ele. Depois, agitou, melhorou e acabou saindo uma performance marcante. Mas, pra mim, não marcou o suficiente. Além disso, acho desnecessária essa coisa de “Ah, nem noto que mexo o cabelo”. Vá, isso não é uma coisa que uma pessoa faz sem notar.

James Durbin – You Got Another Thing Comin’ (Judas Priest)



Não gosto dele, não gosto dos agudos e, ao contrário dos jurados, acho sim que ele poderia ter maneirado mais. Ainda assim, não dá pra não tirar o chapéu pra essa performance. Foi incrível, o cara tava em casa no palco, animou a plateia, enfim, tem toda a pinta de Idol.

Robbie Rosen – Arms of an Angel (Sarah McLachlan)



Muita gente pode não gostar, porque não agitou, não mexeu com a galera, e hoje em dia parece que isso é o que tá em voga. Mas eu digo: nenhum desses caras consegue cantar uma balada com a profundidade do Robbie. É o único candidato capaz de nos dar a emoção necessária pra esse tipo de música.

Scotty McCreery – Letters From Home (John Michael Montgomery)



Scotty não teria chegado até aqui se dependesse unicamente da competência dele. Isso ficou claro ao longo do programa. Mas a verdade é que, mesmo não passando do arroz-com-feijão, ele tem uma voz absurdamente única, que ainda merece ser ouvida por muito tempo nesse programa.

Stefano Langone – Just the way you are (Bruno Mars)



Também gosto da vibe italiana do Stefano. Pelo histórico, ele tinha tudo pra ser um candidato comum e fazer uma performance apagada, mas se destacou de uma forma que poucos conseguiram. Ponto pra ele.

Paul McDonald – Maggie Mae (Rod Stewart)



É, de longe, a melhor imagem masculina da competição, e tem uma voz realmente só dele. Mas a performance foi uma coisa meio “não bebi a ponto de cair, mas confesso que meu equilíbrio tá meio afetado”. Não dá pra criticar a performance vocal, mas achei a movimentação bastante esquizofrênica.

Jacob Lusk – House is not a Home (Dionne Warwick)



Tem um puta vozeirão… mas só. Não gosto do estilo afetado, não gosto das firulas, dos pulinhos, dos figurinos e dos elogios gratuitos dos jurados. Sorry, Jacob, mas você tem que fazer muito mais que isso pra realmente cativar.

Casey Abrams – I put a Spell on you (Nina Simone)



Simplesmente inacreditável de tão perfeito!!!!! Nunca havia gostado dele antes dessa performance, mas o cara definitivamente me ganhou. Ao contrário de Jacob, Scotty e James, a voz do Casey não é maior que ele. Não, é ele quem domina a voz, e o faz com uma maestria invejável a qualquer outro candidato a Idol.

So, segue meu top12:

1) Casey Abrams
2) James Durbin
3) Scotty McCreery
4) Stefano Langone
5) Robbie Rosen
6) Jovany Barreto
7) Jacob Lusk
8) Paul McDonald
9) Clint Jun Gamboa
10) Brett Lowenstern
11) Tim Halperin
12) Jordan Dorsey

Mas arrisco dizer que passam, na real: Casey, James, Scotty, Jacob e Paul. E possivelmente Robbie leve a vaga da repescagem.

Aguardemos a performance das garotas! De olho, principalmente, em Kendra Chantelle, Pia Toscano, Thia Megia, Lauren Alaina e Rachel Zevita.